Centro Cultural Hélio Oiticica

Rua Luís de Camões, 68 - Praça Tiradentes - Centro, Rio de Janeiro

Data

De 1872 até 2021

A edificação que atualmente abriga o Centro Cultural Hélio Oiticica foi construída para ser a sede do Conservatório de Música. Seu primeiro diretor foi Francisco Manuel da Silva (1795-1865), autor do Hino Nacional Brasileiro. Passaram pela instituição importantes músicos do século XIX, entre eles: Francisco Braga, autor do Hino da Bandeira e Antônio Carlos Gomes, autor do II Guarany. Com a Proclamação da República, o Conservatório passa a ser o Instituto Nacional de Música e seu primeiro diretor foi Leopoldo Miguéz (1850-1902), autor do Hino da Proclamação da República. Seu sucessor, na diretoria, foi Alberto Nepomuceno (1864-1920), que transferiu o Instituto para rua do Passeio (Escola de Música da UFRJ, 2018).

Localizado na esquina da antiga rua da Lampadosa (atual Luís de Camões) com a rua da Imperatriz Leopoldina, foi inaugurado pela Princesa Isabel, em 1872, e levou nove anos para ser construído, considerando que sua pedra fundamental foi lançada em 1863.

O edifício neoclássico possui três pavimentos e seu acesso se faz pela rua da Imperatriz Leopoldina, voltada para o edifício da antiga Academia de Belas Artes [1] e da qual o Conservatório de Música era parte.

[1] “Bem perto do centro cultural encontra-se um grande terreno atualmente ocupado por um estacionamento. Aí localizava-se o edifício da Antiga Academia Imperial de Belas Artes de Grandjean de Montigny, demolido na década de 1930.” (Rocha-Peixoto In:CZAJKOWSKI,2000, p.70).

Data

2021

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sem data

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Apresenta, no primeiro pavimento, trabalho em cantaria com vãos em arco pleno. No segundo e terceiro pavimentos as composições variavam: a fachada voltada para rua Luís de Camões, na altura do segundo pavimento, apresenta verga reta, encimada por pequenos frontões retos, e a voltada para rua da Imperatriz, as janelas em arco pleno divididas por pilastras colossais. Ambas as fachadas, na altura do terceiro pavimento, possuem vãos quadrados coroados por uma cornija e platibanda. O projeto foi de José Alves em 1863 e o acréscimo de Sante Bucciarrelli em 1895 (Rocha-Peixoto In: CZAJKOWSKI,2000, p.70).

Data

cerca de 1960

Data

1872

Bibliografia

CZAJKOWSKI, Jorge (Org.) Guia da arquitetura colonial, neoclássica e romântica no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro / Casa da Palavra /, 2000.

ESCOLA DE MÚSICA DA UFRJ. Disponível em: <https://musica.ufrj,br/institucional/escola/historico. Atualizado em 11/2018. Acesso em: 03/2022.

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